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Ciência e Religião

Através de leis da física e da filosofia, pesquisador polonês cria uma Tese sobre existência de Deus e ganha um dos mais cobiçados prêmios da ciência.

​​Esse artigo é um pouco antigo, mas como sabemos, quando se trata de religião, ou estudos sobre a existência de Deus, muitas vezes não temos acesso ou essas informações não são bem divulgadas como acontece com tais achados "pré-históricos" e outras descobertas onde Deus na maioria das vezes fica fora do assunto. É importante usar esse meio de comunicação que é o site para mostrar as pessoas que estudos estão sendo feitos em vários lugares do mundo por vários cientistas, dentre eles alguns que se destacam como sendo os mais geniais da ciência atual, como é o caso do Doutor Michael Keller que veremos abaixo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Matéria da revista IstoÉ Comportamento - Edição: 2003 | 26.Mar.08 - 10:00 | Atualizado em 08.Ago.12 - 10:22

 

Como um seminarista adolescente que se sente culpado quando sua mente se divide, por exemplo, entre o chamamento para o prazer da carne e a vocação para o prazer do espírito, o polonês Michael Keller se amargurava quando tentava responder à questão da origem do universo através de um ou de outro ramo de seu conhecimento – ou seja, sentia culpa. Ocorre, porém, que Keller não é um menino, mas sim um dos mais conceituados cientistas no campo da cosmologia e, igualmente, um dos mais renomados teólogos de seu país. Entre o pragmatismo científico e a devoção pela religião, ele decidiu fixar esses seus dois olhares sobre a questão da origem de todas as coisas: pôs a ciência a serviço de Deus e Deus a serviço da ciência. Desse no que desse, ele fez isso. O resultado intelectual é que ele se tornou o pioneiro na formulação de uma nova teoria que começa a ganhar corpo em toda a Europa: a “Teologia da Ciência”. O resultado material é que Keller recebeu um dos maiores prêmios em dinheiro já dados em Nova York pela Fundação Templeton, instituição que reúne pesquisadores de todo o mundo: US$ 1,6 milhão.

 

O que é a “Teologia da Ciência”?

Em poucas palavras, ela se define assim: a ciência encontrou Deus. E a isso Keller chegou, fazendo- se aqui uma comparação com a medicina, valendo-se do que se chama diagnóstico por exclusão: quando uma doença não preenche os requisitos para as mais diversas enfermidades já conhecidas, não é por isso que ela deixa de ser uma doença. De volta agora à questão da formação do universo, há perguntas que a ciência não responde, mas o universo está aqui e nós, nele. Nesse “buraco negro” entra Deus. Segundo Keller, apesar dos nítidos avanços no campo da pesquisa sobre a existência humana, continua-se sem saber o principal: quem seria o responsável pela criação do cosmo? Com repercussão no mundo inteiro, o seu estudo e sua coragem em dizer que Deus rege a ciência naquilo que a ciência ainda tateia abrem novos campos de pesquisa. “Por que as leis na natureza são dessa forma? Keller incentivou esse tipo de discussão”, disse Eduardo Rodrigues da Cruz, físico e professor de teologia da PUC de São Paulo.​

Keller montou a sua metodologia a partir do chamado “Deus dos cientistas”: o Big Bang, a grande explosão de um átomo primordial que teria originado tudo o que compõe o universo. “Em todo processo físico há uma sequência de estados. Um estado precedente é uma causa para outro estado que é seu efeito. E há sempre uma lei física que descreva esse processo”, diz ele. E, em seguida, fustiga de novo o pensamento: “Mas o que existia antes desse átomo primordial?” Essas questões, sem respostas pela física, encontram um ponto final na religião – ou seja, encontram Deus. Valendo-se também das ferramentas da física quântica (que estuda, entre outros pontos, a formação de cadeias de átomos) e inspirando-se em questões levantadas no século XVII pelo filósofo Gottfried Wilhelm Leibniz, Keller mergulha na metáfora desse pensador: imagine, por exemplo, um livro de geometria perpetuamente reproduzido. Embora a ciência possa explicar que uma cópia do livro se originou de outra, ela não chega à existência completa, à razão de existir daquele livro ou à razão de ele ter sido escrito. Keller “apazígua” o filósofo: “A ciência nos dá o conhecimento do mundo e a religião nos dá o significado”. Com o prêmio que recebeu, ele vai criar um instituto de pesquisas com o nome: Centro Copérnico, em homenagem ao filósofo polonês que, sem abrir mão da religião, provou que o Sol é o centro do sistema solar.

A caminho do céu

Michael Keller usou algumas ferramentas fundamentais para ganhar o tão cobiçado prêmio científico da Fundação Templeton. Tendo como base principal a Teoria da Relatividade, de Albert Einstein, ele mergulhou nos mistérios das condições cósmicas, como a ausência de gravidade que interfere nas leis da física. Como explicar a massa negra que envolve o universo e faz nossos astronautas flutuarem? Como explicar a formação de algo que está além da compreensão do homem? Jogando com essas questões, que abrem lacunas na ciência, Keller afirma a possibilidade de encontrarmos Deus nos conceitos da física quântica, onde se estuda a relação dos átomos. Dependendo do polo de atração, um determinado átomo pode atrair outro e, assim, Deus e ciência também se atraem. “E, se a ciência tem a capacidade de atrair algo, esse algo inexoravelmente existe”, diz Keller.

Mudanças ocorridas na história, durante o período de 1650 anos depois de Cristo (d.C)

Quando vemos hoje a variedade de religiões, ceitas e seus costumes pelo mundo afora, muitas vezes não sabemos que boa parte delas começaram por certas mudanças que aconteceram no decorrer da história. Muitas dessas mudanças principalmente com relação ao Cristianismo, trouxeram muitos costumes que antes eram desaprovados pela própria Bíblia, mas que com o passar do tempo se tornaram comuns e até praticáveis devido a líderes religiosos e políticos que buscavam seus próprios interesses e distorciam a palavra de Deus com suas interpretações equivocadas. O que se vê hoje é um aglomerado de práticas e costumes que não fazem parte da doutrina central da Bíblia, nem do que Jesus pregou, mas ficaram como herança e ainda são praticadas nos dias atuais por muitos fiéis que muitas vezes aceitam essas mudanças por não entenderem o quanto elas podem prejudicar e até mesmo tirar a Salvação Eterna. Ler Apocalipse 18:1-5

​É importante que entendemos que muitas coisas não são da vontade de Deus, são costumes que muitas vezes praticamos sem perceber que é algo errado.

Vejamos abaixo alguns exemplos das mudanças ocorridas ao londo da história, durante o período de 1650 anos depois de Cristo:​

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Orações pelos mortos começaram em torno de - 300;
  • Prática do sinal da cruz, a partir de - 300;
  • Utilização de velas de cera, a partir de - 320;
  • Primeiro decreto dominical, promulgado pelo imperador romano Constantino, em - 7/3/321;
  • Mudança do sábado para o domingo, como dia de repouso, efetuada pelo Concílio de Laodiceia – 364;
  • Veneração dos anjos e de santos, e utilização de imagens em - 370;
  • Inicio da exaltação de Maria e uso da expressão Mãe de Deus, a partir do Concílio de Éfeso – 431;
  • Sacerdotes começaram a se vestir de forma distinta dos leigos em – 500;
  • Prática da extrema-unção em – 526;
  • Declaração da doutrina do purgatório, por Gregório I em – 593;
  • Orações dirigidas a Maria, santos mortos e anjos em – 600;
  • Título de Papa ou Bispo Universal, dado a Bonifácio III, pelo imperador Focas em – 607;
  • Prática de beijar o pé do papa teve início com o para Constantino em – 709;
  • Autorizado o culto à cruz, imagens e relíquias em – 786;
  • Água benta com um pouco de sal e abençoada por um sacerdote em – 850;
  • Primeira canonização de santos mortos, feita pelo papa João XV em – 995;
  • Celibato sacerdotal decretado por Gregório VIII (Hildebrando) em – 1079;
  • Inquisição, instituída pelo Concílio de Verona em – 1184;
  • Venda de indulgências em – 1190;
  • Transubstanciação, proclamada pelo papa Inocêncio III em- 1215;
  • Confissão auricular de pecados ao sacerdote em lugar de Deus, instituída por Inocêncio, no concílio de Latrão em – 1215;
  • Proibido acesso dos leigos a Bíblia, incluída no índice de livros proibidos pelo concílio de Valença em – 1229;
  • Dogma do purgatório, proclamado pelo concílio de Florença em – 1439;
  • Confirmação da doutrina dos Sete Sacramentos em – 1439;
  • Ave Maria (parte da última metade foi acrescentada 50anos depois e aprovada pelo papa Sisto V no final do século 16) em – 1508;
  • Tradição, declarada pelo concílio de Trento como autoridade igual à da Bíblia em – 1545;
  • Livros apócrifos foram acrescentados à Bíblia, pelo concílio de Trento em – 1546;
  • Proclamada a Imaculada Conceição da Virgem Maria, pelo papa Pio IX em – 1854;
  • Silabo de erros, proclamado pelo papa Pio IX e ratificado pelo concílio Vaticano, condenando a liberdade de culto, de consciência, de pregação, de imprensa e os descobrimentos científicos que são desaprovados pela igreja Católica Romana, sustentando a autoridade temporal do papa sobre todos os governantes civis em – 1864;
  • Proclamada, pelo concílio Vaticano, a infalibilidade papal em matéria de fé e de moral em – 1870;
  • Assunção da Virgem Maria (ascensão corporal ao céu, pouco depois de sua morte), proclamada por Pio XII em – 1950;
  • Proclamação de Maria como mãe da Igreja, pelo papa Paulo VI em – 1965.

Referência: www.allisontavora.net

Existem várias áreas na Ciência e algumas envolvem direta ou indiretamente a Religião, dentro das áreas de pesquisas científicas mais atuantes estão a sociologia, a filosofia, a antropologia, a história, a psicologia e a teologia. A grande maioria dos cientistas conhecidos do passado que revolucionaram a Ciência eram religiosos que muitas vezes até enfrentavam perseguições pois traziam novidades tão espetaculares que eram difíceis de acreditar, mudavam paradigmas e costumes e muitas vezes os líderes religiosos antigos que tratavam a religião como meio de alcançar cargos de pode,r pensavam que esses cientistas estavam querendo acabar com a crença e consequentemente seus "impérios".

Não é muito diferente do que acontece hoje, mas vemos que atualmente o conhecimento se multiplicou e muita discussão existe entre a Ciência e a Religião, ou o uso da Ciência para Religião e vice-versa. Mas existem ainda hoje muitos cientistas que creem em Deus ou deidades e que não precisaram deixar suas pesquisas ao passo que não precisaram deixar suas crenças. A História e Arqueologia são bons exemplos de ramos científicos muito utilizados pela Religião.

Nesta página vamos escrever sobre assuntos relacionados a religião e ciência, ou seja, o que os ramos da Ciência auxiliam a Religião, mas também os assuntos da ciência que são contrários a religião e até que ponto ambos os lados são conjuntos ou contrários. 

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