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Lição 02 - Oração para Iluminação e Conhecimento

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INTRODUÇÃO

As orações de Paulo são o ponto alto de suas cartas. No texto básico desta lição, temos a descrição de uma delas. Uma oração breve, mas profunda, riquíssima em conteúdo e doutrina bíblica. Paulo estava escrevendo uma carta e se deteve para orar.
O que teria motivado a Paulo orar? Seria a alegria de saber que em Cristo todas as bênçãos espirituais são nossas, ou após ouvir que a fé em Cristo e o amor aos irmãos estavam sendo praticados e isso o impeliu a orar em favor dos efésios?

A oração que Paulo fez em favor dos efésios pode ser separada em algumas etapas:

1. Louvor: Engrandecer, exaltar, glorificar a Deus pelo que Ele tem feito a igreja de Éfeso;
2. Petição: pedidos de Paulo para que Deus forneça dons superiores aos santos de Éfeso;
3. Ações de graças: Agradecimento pelas obras que a igreja de Éfeso estava realizando em nome de Jesus e pela fé em Seu nome;
4. Súplicas: Oração feita com insistência e submissão, Paulo diz que não cessa de orar em favor do Efésios.

 

I. GRATIDÃO (Ef 1.15-16)


De alguma forma Paulo foi informado sobre o que acontecia entre os efésios, o que o fez se alegrar diante de Deus. Mas o que ele ouviu?



1 – A fé em Jesus estava presente entre eles (Ef 1.15): Os efésios tinham ouvido a palavra da verdade e crido em Cristo e continuaram firmes com os olhos fixos Nele.

 

2 – O amor aos irmãos estava sendo exercido entre eles (Ef 1.15): Quando Paulo trabalhou na igreja de Éfeso, deu exemplo de como se vive com amor. Os efésios estavam seguindo esse exemplo e sendo eles mesmos conhecidos como discípulos de Jesus pelo amor que tinham uns pelos outros. (Jo 13:35).

 

II. PETIÇÃO (Ef 1.17-23)


Por que Paulo, após dar graças a Deus pela vida dos efésios, parece ainda não estar satisfeito? Ele continua orando porque sabe que a extensão das bênçãos (v.3) precisa ser reconhecida pelos leitores.
Eles precisam saber (v.18) qual era a plenitude do que Deus reservou para os santos. Qual era a garantia de que a plenitude das bênçãos espirituais pode ser entendida?


Paulo nos dá a resposta: Deus nos dá o espírito de sabedoria e revelação, isto é, o Espírito Santo. Devemos orar a favor de Seu ministério de iluminação, pois o Espírito Santo iluminará os olhos do nosso coração (v.18) para compreender a verdade de Deus.

1 – A esperança do chamamento de Deus (v.18)
A nossa esperança está firmada no chamamento de Deus. Ele nos chamou (Rm 8.30) para:

A) Sermos de Jesus (Rm 1.6);
B) A comunhão de Jesus Cristo (1Co 1.9);
C) Sermos Santos (Cl 3.15; Ef 4.1-2);
D) O sofrimento, se for necessário (1Pe 2.21)

Porém, nosso chamamento só encontrará sua plenitude nos céus (1Ts 2.12; 1Pe 5.10; Fp 3.4). Paulo ora para que os olhos  do coração dos leitores (nós e os efésios) sejam abertos para conhecer essa esperança.

2 – A glória da herança de Deus

Paulo, nos versículos 11 e 14 quer mostrar que os crentes são a herança de Deus, por isso, são tão preciosos e para Ele. São como troféus de Sua graça e poder.
Mas em outros textos de suas cartas, Paulo também diz que a herança de Deus é aquilo que Ele nos dará (Cl 1.12), é o prêmio que os crentes terão por causas da união com Cristo (Rm 8.17). Isso tudo se resume em 1Cor 2.9 (ler). Mas o que mais importava para Paulo é que os crentes estivessem iluminados pelo Espírito Santo para que conseguissem compreender a vastidão dessa herança gloriosa.

3 –  A grandeza do poder de Deus

O chamamento se refere ao passado; a herança ao futuro; e o poder ao presente, também anuncia os recursos sem limites à disposição do povo de Deus.
Toda energia de Deus se volta para nossa frágil natureza, vivificando-a, tornando-a maravilhosamente ativa onde era tão frágil.
Paulo sabe que a demonstração dessa energia, ou esse poder é revelada por meio da ressurreição e exaltação de Cristo (v. 20-23). Então, o poder de Deus que atua no crente é o poder da ressurreição (Fp 3.10)

Paulo apresenta duas afirmações a respeito do que Deus tem feito em Cristo e por seu intermédio:

A) A ressurreição e a exaltação de Cristo: (v.20). Após Deus ter ressuscitado a Cristo, O fez assentar-Se à Sua direita (v20-21), lugar da mais alta honra e autoridade (Mt 28.18). É a ressurreição de Cristo que proporciona a força e poder para vida cristã, é o padrão e garantia da ressurreição dos crentes (1Co 15.20).
Esse poder da ressurreição é tão grande que até mesmo os que ainda não reconheceram em definitivo a vitória de Cristo, haverão de fazê-lo (Hb 2.5-9). Cristo em sua morte destruiu aquele que tem o poder sobre ela, o diabo, e Sua ressurreição livra aqueles que por pavor da morte estavam sujeitos a escravidão por toda vida.

B) A superioridade de Cristo sobre a igreja: Paulo passa a relatar o significado duplo de Cristo para igreja. Primeiro, Jesus tem a soberania sobre todas as coisas, e é a cabeça da igreja, sendo ela seu corpo (v.22-23).
Segundo, a igreja é a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas (v.23). Ou seja, Ele completa a igreja (enche),  sendo ela o templo de Deus (Ef. 2.21-22).
A igreja é o corpo de Cristo (Ele a dirige); a igreja é Sua plenitude (Ele a completa).
Desse modo ela tem tudo do que necessita para cumprir a sua missão.

 

CONCLUSÃO



Paulo dá ênfase a união do conhecimento com a fé, o que, para ele, é um dos aspectos mais impressionantes da maturidade cristã.
Ao colocar as duas coisas juntas, o apóstolo está nos ensinando que fé e conhecimento são compatíveis. Ele ora para que seus leitores (os efésios e nós) recebam iluminação do Espírito Santo, sem a qual não conseguiremos entender corretamente o que Deus fez em Cristo, mostrando que todos os nossos planos serão improdutivos sem o Espírito da verdade.
Mas quando usamos nossa mente e  meditamos sobre o que Deus tem feito em Cristo, é quando o Espírito abre nossos olhos para compreendermos suas implicações (sua matemática de exatidão de todas as coisas).

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